Displasia coxofemoral, conheça essa enfermidade

A Displasia coxofemoral (DCF) é uma alteração do desenvolvimento que afeta a cabeça e colo femoral, e o acetábulo. Sua transmissão é hereditária, recessiva, intermitente e poligênica. Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente, associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia (Sommer, 1998).

A Displasia coxofemoral é comum em gatos e cães, por ser uma doença hereditária, é transmitida através das gerações, justificando a necessidade da verificação do histórico dos pais do animal, entretanto, a doença também pode ser adquirida ao longo da vida. Essa doença é mais comum em animais de médio e grande porte, principalmente na fase de crescimento, onde os ossos crescem muito mais rápido que a massa muscular, afetando as articulações do quadril (cabeça do fêmur). Animais como o Pastor Alemão, Fila, Golden Retriever têm maior possibilidade para adquirir a doença. Cães de pequeno porte e gatos também podem sofrer dessa doença. Alguns dos sintomas a serem observados são:

✓ Dificuldades em sentar, levantar e deitar;

✓ Mancando nas pernas traseiras;

✓ Pouca movimentação e dificuldade de se movimentar.

A seguir, outros fatores que podem contribuir no desenvolvimento da doença:

✓ Crescimento desordenado (Animais de grande e médio porte);

✓ Exercícios em excesso (saltos, corridas e outros);

✓ Obesidade;

✓ Entre outros.

Uma das melhores formas de diagnosticar a doença é levando seu pet ao médico veterinário com frequência, principalmente nos primeiros meses de vida, o mesmo fará alguns e exames locais (coxas e quadril), e caso houver sinais será solicitado um Raio-X por ser a melhor forma de confirmação da doença. O tratamento depende do quadro clínico animal, normalmente a fisioterapia é indicada acompanhada de doses de analgésicos e anti-inflamatórios para amenizar as dores constantes. Em casos mais extremos é necessária a intervenção cirúrgica para a retirada da cabeça do fêmur, evitando assim o atrito e acabando com a dores.

É possível prevenir a doença com algumas medidas simples:

✓ Alimentação com rações de boa qualidade;

✓ Local fresco e arejado com pisos não muito lisos, evitando escorregões frequentes do animal;

✓ Passeios não muito longos respeitando tamanho e idade do animal;

✓ Evitar dar rações ou suplementos que contém excesso de cálcio na fase de crescimento do animal;

✓ Levar com frequência seu animal a seu médico veterinário.

Atenção: caso os sintomas forem notados, leve o animal o quanto antes ao veterinário, pois o diagnostico rápido ajuda a amenizar as dores dele durante sua vida.

Pois assim como você seu cão e gato merecem o melhor!!

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